Entrevista com o bolsista de iniciação científica júnior Fábio Fernando de Castro Oliveira  e sua mãe Ana Cláudia. 

Sabemos que o desenvolvimento educacional compreende um conjunto de formação complexo e desafiador. O estudante é submetido a uma série de aprendizagens da primeira infância até o ensino superior, no entanto, algumas vezes, torna-se um agente passivo nesse ciclo. Entendemos que o estudante pode e deve ser protagonista e a escola deve favorecer o surgimento desses sujeitos que produzem e modificam a própria história. Sendo assim, a iniciação científica é extremamente válida para a participação efetiva desse estudante, que a partir do ensino fundamental pode inserir-se em um contexto de descobertas, tornando-se um agente ativo na sua formação e um ser social crítico e participativo. 

A participação de alunos em projetos de iniciação científica já é uma prática na Escola Municipal Francisca de Paula. Em 2019, os estudantes da EJA participaram da 20ªUFMG jovem – com o trabalho “Grafite: a periferia visita a escola”, classificado em 2º lugar na categoria Ensino Fundamental, como premiação foram contemplados com duas bolsas de iniciação científica.

Novamente em 2020, a EMFP contou com a representação dos estudantes na 21ª UFMG jovem, desta vez crianças dos anos iniciais do Ensino fundamental. Participaram com o trabalho “Crianças e Museus: pelo direito à afetação”, que ficou classificado em 4º lugar. Desta vez, a escola ganhou uma bolsa de iniciação científica e o estudante contemplado foi Fábio Fernando de Castro Oliveira, estudante do 3º ano.

Projetos de iniciação científica avançam nas escolas públicas municipais, incentivando as crianças desde cedo a desenvolver o olhar observador e crítico em relação ao mundo.


É sabido também que o estudante, quando realiza pesquisa ainda na educação básica, consegue aprimorar sua capacidade argumentativa, textual, de síntese, elabora suas hipóteses, aguça a curiosidade e a vontade de entender novos assuntos. 


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